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Câmara barra mais um avanço arrecadatório do PT e impõe nova derrota a Lula

A medida provisória, que buscava criar uma alternativa para o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), acabou sendo retirada da pauta da Câmara dos Deputados após intensa articulação da oposição.

Câmara barra mais um avanço arrecadatório do PT e impõe nova derrota a Lula
Câmara barra mais um avanço arrecadatório do PT e impõe nova derrota a Lula (Foto: Reprodução)

A derrubada da MP 1303, nesta quarta-feira (8), representou uma importante derrota para o governo Lula e uma vitória expressiva para a oposição. Em nota oficial, a oposição comemorou o resultado: “O Parlamento brasileiro deu, nesta quarta-feira (8), um recado claro ao governo do PT: o Brasil não aguenta mais impostos! A derrubada da MP 1303 foi uma vitória do povo brasileiro — dos trabalhadores, dos empreendedores e de todos que já não suportam ver o governo meter a mão no bolso de quem produz.”


A medida provisória, que buscava criar uma alternativa para o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), acabou sendo retirada da pauta da Câmara dos Deputados após intensa articulação da oposição. O requerimento que resultou na derrubada foi aprovado com 251 votos a favor e 193 contra, demonstrando um claro sinal de resistência ao avanço da carga tributária proposta pelo governo petista.

“Esse é um governo insaciável, que se alimenta do esforço do cidadão, sempre tentando confiscar o dinheiro do contribuinte com novos tributos, taxas e medidas provisórias disfarçadas. O recado está dado: chega de aumentar impostos!”, destacou a oposição em tom firme.

Com o resultado, a MP perde validade imediatamente — um duro golpe na equipe econômica de Lula, que via na proposta um instrumento essencial para tentar alcançar a meta fiscal de 2026. “Esperamos que o governo aceite a derrota e não volte à carga com novas propostas para tirar mais dinheiro do trabalhador brasileiro. E que, desta vez, essa vitória do Congresso não seja derrubada pelo Supremo Tribunal Federal”, completa a nota.


Segundo cálculos do governo, a medida poderia gerar uma arrecadação entre R$ 15 bilhões e R$ 17 bilhões no próximo ano. No plano inicial, previa-se até R$ 20,9 bilhões em receitas e R$ 10,7 bilhões em cortes de gastos até 2026.

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