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PT quer dobrar imposto das “bets” após derrota no Congresso

O líder da bancada petista, Lindbergh Farias (PT-SP), foi o responsável por anunciar o novo PL e tentou justificar a taxação abusiva

PT quer dobrar imposto das “bets” após derrota no Congresso
PT quer dobrar imposto das “bets” após derrota no Congresso (Foto: Reprodução)

A esquerda voltou a mirar o bolso dos brasileiros. Nesta quinta-feira (9), a bancada do PT na Câmara apresentou um novo projeto de lei (PL) para dobrar a taxação sobre o mercado de apostas online, as conhecidas bets. A proposta quer aumentar a alíquota de 12% para 24% — e ainda destinar parte do valor arrecadado para a seguridade social.

A ofensiva petista vem logo após o governo Lula sofrer uma derrota significativa no Congresso. A Medida Provisória (MP) do IOF, que tentava ampliar a cobrança de impostos sobre bets e aplicações financeiras, perdeu a validade depois que a Câmara se recusou a analisá-la. Com isso, o governo ficou sem a nova fonte de arrecadação e agora planeja bloquear despesas no Orçamento de 2025, atingindo até emendas parlamentares.

O líder da bancada petista, Lindbergh Farias (PT-SP), foi o responsável por anunciar o novo PL e tentou justificar a taxação abusiva:

– “Essa proposta de lei aumenta a tributação brasileira sobre as bets a um patamar mais elevado do que a médias das demais atividades – o que se justifica pelo fato de as bets serem uma atividade nociva à saúde e à economia familiar. Contudo, é importante salientar que, mesmo com o aumento proposto, a alíquota brasileira ainda ficará abaixo da alíquota de outros países, como França e Alemanha” – diz o texto do deputado.


Lindbergh também apelou ao discurso social, alegando que o jogo online causa prejuízos à população:

– “O Brasil já conta com mais de 2 milhões de pessoas viciadas em jogo, e os registros de atendimento de pessoas com sintomas de jogo patológico na rede pública aumentaram 300% de 2022 para 2024” – apontou.

Enquanto o governo Lula tenta encontrar novas formas de arrecadar, setores produtivos seguem sobrecarregados por impostos e instabilidade econômica. A proposta reacende o debate sobre o peso da carga tributária brasileira e o avanço do Estado sobre atividades privadas — em contraste com a política econômica de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, que segue reduzindo impostos e estimulando a livre iniciativa.

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