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Moraes autoriza Jorginho Mello a visitar Bolsonaro em domiciliar

A visita está marcada para o dia 22 de outubro. Bolsonaro, mesmo enfrentando perseguições políticas e restrições de liberdade, segue articulando estrategicamente os rumos da direita no país, com foco na possível candidatura de seu filho, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), ao Senado Federal por Santa Catarina.

Moraes autoriza Jorginho Mello a visitar Bolsonaro em domiciliar
Moraes autoriza Jorginho Mello a visitar Bolsonaro em domiciliar (Foto: Reprodução)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou nesta sexta-feira (10) que o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), visite o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em prisão domiciliar em Brasília desde o início de agosto.

A visita está marcada para o dia 22 de outubro. Bolsonaro, mesmo enfrentando perseguições políticas e restrições de liberdade, segue articulando estrategicamente os rumos da direita no país, com foco na possível candidatura de seu filho, Carlos Bolsonaro (PL-RJ), ao Senado Federal por Santa Catarina.

A disputa pelo Senado é tratada por Bolsonaro como prioridade absoluta. Ele quer formar uma base sólida no Congresso para aprovar anistia aos patriotas presos pelos atos de 8 de janeiro, barrar indicações esquerdistas em agências reguladoras e pressionar por pedidos de impeachment de ministros do STF.

Santa Catarina tem papel central nesse projeto. Em 2022, o estado deu a Bolsonaro 69,27% dos votos válidos no segundo turno — o maior percentual do país. Esse apoio maciço reforça a confiança de Bolsonaro e Carlos na força da candidatura. O vereador já marcou presença em manifestações patrióticas em Criciúma e Florianópolis, demonstrando ligação direta com o povo catarinense.

No entanto, o cenário ainda é disputado dentro do PL. As deputadas Caroline de Toni (PL-SC) e Julia Zanatta (PL-SC) também aparecem como nomes fortes para o Senado.

Em junho, Carlos Bolsonaro afirmou no X (antigo Twitter) que poderia abrir mão de disputar o Senado pelo Rio de Janeiro para concorrer “em um estado em que puder ser mais útil ao projeto de libertar o Brasil”.

Na época, o governador Jorginho Mello negou qualquer acordo fechado com Bolsonaro, mas confirmou que o PL avalia outras possibilidades, como uma candidatura em Roraima ou Espírito Santo.

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