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Trump autoriza ações da CIA na Venezuela para derrubar Maduro

De acordo com a publicação, que cita como fontes funcionários do governo americano, a CIA poderia tomar ações encobertas unilateralmente ou em conjunto, como parte de uma operação militar mais ampla.

Trump autoriza ações da CIA na Venezuela para derrubar Maduro
Trump autoriza ações da CIA na Venezuela para derrubar Maduro (Foto: Reprodução)

O governo do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, teria dado luz verde à CIA para realizar operações letais na Venezuela e no Caribe, em uma ofensiva direta contra o regime ditatorial de Nicolás Maduro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (15) pelo jornal The New York Times, que cita fontes ligadas ao alto escalão do governo americano.

Segundo o periódico, a CIA estaria autorizada a agir sozinha ou em parceria com outras forças, dentro de uma estratégia militar mais ampla para acelerar a queda do ditador venezuelano.

Ainda não há confirmação se as ações já estão em andamento ou se se tratam de planos de contingência, preparados para execução imediata caso haja ordem presidencial.
De acordo com o jornal, “as forças americanas estão planejando uma possível escalada, desenhando alternativas para que o presidente Trump as considere, incluindo ataques dentro da Venezuela”. A matéria também destaca que os EUA realizaram ataques contra embarcações suspeitas de tráfico de drogas, próximas ao litoral venezuelano — ações que resultaram na morte de cerca de 30 indivíduos apontados pela Casa Branca como narcotraficantes.
Atualmente, mais de 10 mil militares americanos estão posicionados na região do Caribe, grande parte em bases de Porto Rico e em navios de assalto anfíbio com fuzileiros navais prontos para qualquer eventualidade.
O New York Times recordou que a CIA historicamente possui autonomia para atuar na América Latina, cooperando com governos da região em temas de segurança e inteligência, como nas operações contra os cartéis de drogas no México. Contudo, a autorização para ações letais diretas representa um passo inédito e ousado.

Vale lembrar que, no início deste mês, o presidente Donald Trump rompeu as relações diplomáticas com a Venezuela, após o fracasso de tentativas de diálogo para resolver a crise política e humanitária do país.
Em outro movimento de pressão, em agosto, os Estados Unidos ofereceram uma recompensa de 50 milhões de dólares (cerca de R$ 272 milhões) por informações que levem à prisão e condenação de Nicolás Maduro, acusado por Washington de chefiar um cartel de narcotráfico.

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