URGENTE: EUA atribuem tarifas ao Brasil a censura e decisões do Judiciário
As declarações foram dadas em Washington, na véspera da reunião entre o chanceler Mauro Vieira, o secretário de Estado americano Marco Rubio e o próprio Greer.
Nesta quarta-feira (15), o representante dos Estados Unidos para o comércio, Jamieson Greer, e o secretário do Tesouro, Scott Bessent, afirmaram que as tarifas de 50% aplicadas ao Brasil estão ligadas a preocupações com o estado de Direito, censura e violações de direitos humanos no país. As declarações foram dadas em Washington, na véspera da reunião entre o chanceler Mauro Vieira, o secretário de Estado americano Marco Rubio e o próprio Greer.
Greer explicou que há duas sobretaxas em vigor: uma de 10%, aplicada a todos os países, e outra adicional de 40%, imposta por motivos políticos. Segundo ele, mais de 700 produtos brasileiros foram incluídos em uma lista de exceções. – Há uma tarifa de 40% sobre o Brasil, que está em vigor sob uma emergência separada, relacionada a sérias preocupações com o Estado de Direito, censura e direitos humanos no Brasil. Um juiz brasileiro ordenou que empresas americanas se censurem, emitindo ordens secretas para controlar o fluxo de informações – afirmou Greer, sem citar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Bessent reforçou o tom político da medida. – Há também preocupações com o tratamento de opositores políticos e com a detenção ilegal de cidadãos americanos que estavam no país – disse o secretário, fazendo referência a casos ligados a apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).
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