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Barroso exerce último dia como ministro do STF nesta sexta-feira

A saída de Barroso marca o fim de uma era de forte militância ideológica dentro da Suprema Corte, enquanto o governo Lula tenta consolidar sua influência sobre o Judiciário.

Barroso exerce último dia como ministro do STF nesta sexta-feira
Barroso exerce último dia como ministro do STF nesta sexta-feira (Foto: Reprodução)

Luís Roberto Barroso encerra nesta sexta-feira (17) sua trajetória no Supremo Tribunal Federal (STF). A aposentadoria foi oficializada por Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na última quarta-feira (15), por meio de decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União. O afastamento passa a valer oficialmente neste sábado (18).

Barroso, que havia anunciado a antecipação de sua saída no dia 9, foi nomeado ao STF em 2013 pela então presidente Dilma Rousseff (PT). Ele poderia permanecer até 2033, quando completaria 75 anos — idade-limite para ministros da Corte. Nesta semana, o magistrado chegou a passar mal durante o expediente, sofreu uma queda de pressão e foi levado ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília. Após exames, recebeu alta no dia seguinte.

Com a vaga aberta, Lula já se movimenta para escolher o novo nome a ocupar o posto. Os principais cotados são o advogado-geral da União, Jorge Messias — conhecido por sua fidelidade ao petismo — e o ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Segundo informações do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, Lula se reuniu com ministros do STF na terça-feira (14), no Palácio da Alvorada, para discutir a sucessão. Apesar da pressão por uma indicação feminina, o presidente parece decidido a emplacar Messias, sua escolha de confiança. “Essa escolha já estaria praticamente certa”, revelou o jornalista, citando pelo menos cinco aliados próximos ao petista.


A saída de Barroso marca o fim de uma era de forte militância ideológica dentro da Suprema Corte, enquanto o governo Lula tenta consolidar sua influência sobre o Judiciário.

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