cover
Tocando Agora:

Moraes cobra explicações sobre tornozeleira desligada de Collor e ameaça medidas severas

Desta vez, Moraes exigiu explicações da defesa sobre o motivo de a tornozeleira eletrônica de Collor ter ficado sem funcionar por mais de um dia, justamente no início de sua prisão domiciliar, em maio.

Moraes cobra explicações sobre tornozeleira desligada de Collor e ameaça medidas severas
Moraes cobra explicações sobre tornozeleira desligada de Collor e ameaça medidas severas (Foto: Reprodução)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a colocar o ex-presidente Fernando Collor de Mello na mira. Desta vez, Moraes exigiu explicações da defesa sobre o motivo de a tornozeleira eletrônica de Collor ter ficado sem funcionar por mais de um dia, justamente no início de sua prisão domiciliar, em maio.


Falha suspeita no monitoramento

Segundo relatório do Centro de Monitoramento de Alagoas, o dispositivo eletrônico permaneceu desligado entre as manhãs de 2 e 3 de maio, devido à falta de bateria. O mais curioso é que o STF só foi informado cinco meses depois, o que despertou a desconfiança do ministro.

Moraes ordenou que o governo de Alagoas — responsável pela fiscalização — explique em até 48 horas a razão da demora na comunicação da falha.

Moraes ameaça endurecer contra Collor

Além disso, Moraes deu cinco dias para que os advogados de Collor apresentem uma justificativa plausível. Caso o tribunal entenda que houve descumprimento das medidas cautelares, o ex-presidente poderá voltar para a prisão.


A decisão faz parte da execução da pena por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um esquema ligado à BR Distribuidora, antiga subsidiária da Petrobras.

Prisão domiciliar e vigilância constante

Collor, que chegou a ficar alguns dias em uma unidade prisional de Alagoas, foi autorizado a cumprir pena em casa devido à idade avançada e problemas de saúde. A tornozeleira eletrônica faz parte das medidas impostas para garantir o cumprimento da pena.

Em abril, Moraes já havia rejeitado um novo recurso da defesa, mantendo a condenação de 8 anos e 10 meses de reclusão.

Comentários (0)