Polícia prende líder de associação criminosa que falsificava medicamentos em Rio Verde
De acordo com a polícia, o criminoso se preparava para fugir para Minas Gerais quando foi localizado. Durante a prisão, os agentes apreenderam um veículo e uma arma de fogo em posse do suspeito. As investigações continuam para identificar outros integrantes do esquema, que já movimentava milhões de reais.
A Polícia Civil de Rio Verde, por meio do Grupo Especial de Repressão a Crimes Patrimoniais (Gepatri), prendeu um dos chefes de uma organização criminosa responsável pela fabricação, distribuição e venda de medicamentos falsificados. O homem, que estava foragido da Justiça, foi capturado na última sexta-feira (17/10) em uma fazenda entre Caçu e Aparecida do Rio Doce, no sudoeste de Goiás.
De acordo com a polícia, o criminoso se preparava para fugir para Minas Gerais quando foi localizado. Durante a prisão, os agentes apreenderam um veículo e uma arma de fogo em posse do suspeito. As investigações continuam para identificar outros integrantes do esquema, que já movimentava milhões de reais.
A prisão é resultado de um novo desdobramento da Operação Panaceia, uma das maiores ações de combate ao crime organizado e à falsificação de medicamentos no país. A operação já cumpriu mais de 80 medidas cautelares e fechou diversas fábricas clandestinas em Goiás e Minas Gerais. O objetivo, segundo as autoridades, é proteger a população contra produtos ilegais e perigosos, fabricados sem qualquer controle sanitário.
Primeira fase da operação
Lançada em 4 de setembro, a Operação Panaceia mobilizou mais de 200 policiais civis em uma força-tarefa para desarticular a quadrilha, que atuava em vários estados do Brasil.
Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), foram cumpridos 51 mandados de busca e apreensão e 37 mandados de prisão, resultando em 29 prisões, sendo cinco em flagrante. Além disso, quatro fábricas clandestinas foram fechadas em Goiás e Minas Gerais.
Durante a ação, a polícia apreendeu 64 veículos avaliados em mais de R$ 6 milhões e 63 imóveis cujo valor ultrapassa R$ 23 milhões. As contas bancárias dos investigados foram bloqueadas para interromper o fluxo financeiro da quadrilha.
As investigações revelaram que o grupo era “altamente organizado”, com um esquema sofisticado de manipulação ilícita de medicamentos, lavagem de dinheiro e uso de laranjas para ocultar os lucros. As ações da PCGO se concentraram nas cidades de Paranaiguara, Rio Verde, São Simão, Quirinópolis e Goiânia, além de Uberlândia (MG) e Ji-Paraná (RO).
Comentários (0)