China diz ter alcançado acordo preliminar com Estados Unidos
Em declarações à agência Xinhua, Li, que também é vice-ministro do Comércio chinês, destacou que ambos os lados alcançaram um entendimento “preliminar” e discutiram “propostas adequadas para abordar as preocupações mútuas” durante o diálogo, que ele classificou como “construtivo”.
 
															O representante de Comércio Internacional da China, Li Chenggang, anunciou neste domingo (26) que Pequim e Washington chegaram a um “acordo preliminar” após dois dias de intensas conversas em Kuala Lumpur — cidade onde está o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Em declarações à agência Xinhua, Li, que também é vice-ministro do Comércio chinês, destacou que ambos os lados alcançaram um entendimento “preliminar” e discutiram “propostas adequadas para abordar as preocupações mútuas” durante o diálogo, que ele classificou como “construtivo”.
“O próximo passo será que cada parte cumpra com seus respectivos procedimentos internos de aprovação”, disse Li, ressaltando que os Estados Unidos mantiveram uma postura firme, enquanto a China defendeu com determinação seus interesses.
Embora Li não tenha detalhado os pontos do “acordo preliminar”, confirmou que as discussões envolveram exportações, possível prorrogação da suspensão mútua de tarifas, além de temas como o fentanil e a cooperação antidrogas.
O representante chinês mencionou ainda que as duas potências trataram da expansão do comércio bilateral e das tarifas portuárias aplicadas pelos EUA sobre navios chineses.
Pouco antes, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, havia declarado que as conversas criaram “bases muito sólidas” para o encontro entre Trump e o líder chinês Xi Jinping, agendado para 30 de outubro na Coreia do Sul.
As negociações coincidem com o primeiro dia da viagem asiática do presidente Donald Trump, que passará também por Japão e Coreia do Sul, com foco justamente nesse esperado encontro com Xi — um momento crucial para redefinir o equilíbrio econômico global.
O diálogo ocorreu em meio a fortes tensões comerciais, depois que a China impôs novas restrições à exportação de terras raras — um recurso estratégico dominado quase exclusivamente por Pequim.
Em reação, Trump havia ameaçado elevar para 100% as tarifas sobre produtos chineses a partir de 1º de novembro, reforçando que os Estados Unidos não aceitarão práticas desleais e seguirão defendendo os interesses americanos.
 
        
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