Em meio à ofensiva americana, Lula se oferece como “intermediário da paz” na Venezuela
A proposta foi apresentada neste domingo (26/10), durante reunião na Malásia com o atual presidente dos EUA, Donald Trump.
 
															O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a tentar assumir o papel de “mediador internacional”, desta vez no embate entre os Estados Unidos e a Venezuela, em meio à forte ofensiva americana contra o tráfico de drogas na América do Sul. A proposta foi apresentada neste domingo (26/10), durante reunião na Malásia com o atual presidente dos EUA, Donald Trump.
“O presidente Lula levantou o tema, disse que a América Latina e a América do Sul, especificamente, é uma região de paz, e ele se prontificou a ser um contato, um interlocutor — como já foi no passado — com a Venezuela para se buscar soluções que sejam mutuamente aceitáveis”, declarou o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, após o encontro. Segundo o chanceler, Trump agradeceu a disposição do petista, mas reforçou o interesse em resultados concretos no combate ao narcotráfico.
Nos últimos meses, os Estados Unidos têm aumentado sua presença militar no mar do Caribe, próximo à costa venezuelana, para conter o tráfico internacional de drogas. A medida foi justificada pelo governo americano como essencial para proteger o país da entrada massiva de entorpecentes. As tensões cresceram após Trump indicar que poderia autorizar uma ofensiva terrestre contra o regime de Nicolás Maduro, caso o tráfico continue avançando.
Lula, por sua vez, criticou a ação norte-americana, insinuando que os traficantes seriam “vítimas de usuários” — uma declaração que gerou indignação e críticas. Diante da repercussão negativa, o petista tentou se retratar, afirmando que foi mal interpretado.
 
        
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