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Doca, líder do CV investigado por execuções de crianças, é preso em operação no RJ

Doca é a principal liderança do Comando Vermelho no Complexo da Penha e em outras comunidades da Zona Oeste do Rio

Doca, líder do CV investigado por execuções de crianças, é preso em operação no RJ
Doca, líder do CV investigado por execuções de crianças, é preso em operação no RJ (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira (28), Edgar Alves de Andrade, o “Doca ou Urso”, e Thiago do Nascimento Mendes, o “Belão do Quintungo”, apontados como as principais lideranças do Comando Vermelho (CV) no Rio de Janeiro. 


QUEM É DOCA?

De acordo com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Doca é a principal liderança do Comando Vermelho no Complexo da Penha e em outras comunidades da Zona Oeste do Rio, como Gardênia Azul, César Maia e Juramento.


O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ) denunciou Doca e outras 66 pessoas pelo crime de associação para o tráfico. Três deles também foram denunciados por tortura.

Ele é investigado por mais de 100 homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. Havia 34 mandados de prisão em aberto contra o traficante, de acordo com dados do Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões (BNMP).

Doca é apontado como o mandante da execução de três médicos na Zona Sudoeste do Rio em outubro de 2023. As vítimas foram mortas por engano, porque um deles foi confundido com o verdadeiro alvo dos criminosos.


Em maio deste ano, o MPRJ denunciou Doca, e outros dois criminosos pelo ataque a uma delegacia em Duque de Caxias. Segundo as investigações, o criminoso teria ordenado a invasão à unidade, no dia 15 de fevereiro de 2025. Eles respondem por tentativa de homicídio qualificado, dano qualificado, tortura e associação para o tráfico.


Os criminosos tentavam resgatar Rodolfo Manhães Viana, o Rato, preso horas antes da invasão por tráfico e associação para o tráfico, na Comunidade Vai Quem Quer. Armados com fuzis e granadas, os criminosos invadiram a delegacia, feriram dois agentes e torturaram um deles em busca de informações sobre o paradeiro de Rato, que já havia sido transferido para a Polinter, na Cidade da Polícia.

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