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Advogado abandona defesa de ex-assessor de Moraes em meio a julgamento polêmico no STF

A defesa do ex-assessor passa agora a ser comandada por Paulo Faria, advogado conhecido por também representar o ex-deputado Daniel Silveira — alvo de perseguição judicial e símbolo de resistência contra o autoritarismo do Supremo.

Advogado abandona defesa de ex-assessor de Moraes em meio a julgamento polêmico no STF
Advogado abandona defesa de ex-assessor de Moraes em meio a julgamento polêmico no STF (Foto: Reprodução)

O advogado Eduardo Kuntz anunciou sua renúncia à defesa de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A decisão ocorre em meio ao julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que analisa uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Tagliaferro.

Segundo informações, a saída de Kuntz teria como objetivo “baixar a temperatura com a Corte”. A defesa do ex-assessor passa agora a ser comandada por Paulo Faria, advogado conhecido por também representar o ex-deputado Daniel Silveira — alvo de perseguição judicial e símbolo de resistência contra o autoritarismo do Supremo.

O julgamento teve início na sexta-feira (7) e está sendo realizado no plenário virtual do STF, com previsão de encerramento até o dia 14 de novembro. O relator do caso, Alexandre de Moraes, votou a favor do recebimento da denúncia, sendo acompanhado pelo ministro Cristiano Zanin.

Inconformado, Tagliaferro se manifestou nas redes sociais e fez um duro questionamento sobre a falta de transparência do processo, perguntando por que Moraes não teria explicado o suposto “vazamento sigiloso” citado na denúncia.

A troca de advogados ocorre em um momento delicado, com crescente pressão popular por mais equilíbrio e imparcialidade no STF, especialmente após sucessivas decisões polêmicas envolvendo apoiadores da direita e conservadores no Brasil — enquanto o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, defende mundialmente a liberdade de expressão e a soberania popular contra o ativismo judicial.

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