Defesa de Bolsonaro reage e leva batalha ao plenário do STF para reverter condenação
No documento protocolado, a defesa destaca que o voto do ministro Luís Fux, o único a favor da absolvição de Bolsonaro, revela “ilegalidades” que, segundo os advogados, não foram devidamente analisadas na ação penal.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro está iniciando uma nova ofensiva jurídica para tentar anular a condenação de 27 anos e três meses de prisão. Após a Primeira Turma do STF rejeitar os embargos de declaração, os advogados do líder conservador decidiram recorrer agora aos chamados “embargos infringentes” — um instrumento que pode levar o caso ao plenário do Supremo e abrir caminho para uma revisão da sentença.
No documento protocolado, a defesa destaca que o voto do ministro Luís Fux, o único a favor da absolvição de Bolsonaro, revela “ilegalidades” que, segundo os advogados, não foram devidamente analisadas na ação penal. O voto de Fux se torna, portanto, o pilar central da nova estratégia, servindo como base para sustentar que o mérito da condenação precisa ser reavaliado por todos os ministros da Corte.
Os embargos infringentes ainda estão em fase inicial e dependem de aceitação do STF, o que torna o avanço do recurso incerto. Mesmo assim, essa iniciativa representa um novo passo decisivo da defesa de Bolsonaro na batalha para reverter o que muitos consideram uma condenação política.
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