Na CPAC de Trump, Eduardo Bolsonaro denuncia o eixo Lula–Maduro–Petro e a influência dos cartéis na política
Eduardo acusou Lula e os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e da Venezuela, Nicolás Maduro, de se manterem no poder com o apoio de cartéis do narcotráfico.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) fez duras críticas ao presidente Lula e ao ministro do STF Alexandre de Moraes durante seu discurso na Conferência da Ação Política Conservadora (CPAC), realizada neste fim de semana em Mar-a-Lago, o luxuoso resort do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Flórida.
Eduardo acusou Lula e os presidentes da Colômbia, Gustavo Petro, e da Venezuela, Nicolás Maduro, de se manterem no poder com o apoio de cartéis do narcotráfico. “Quando Lula se reuniu há algumas semanas com o presidente Trump na Malásia, recebeu pressão de Petro e Maduro para defender a Venezuela. Eles fazem parte do mesmo grupo, o Foro de São Paulo, são todos aliados e se mantêm no poder com o dinheiro dos cartéis”, afirmou o parlamentar.
Ao mencionar Alexandre de Moraes, o deputado fez um paralelo com a infiltração do crime organizado nas instituições: “No Brasil, são mais profissionais do que aqueles que estão no México, mas é o mesmo tipo de coisa: eles matam, lavam dinheiro e mergulham na política e até mesmo na Suprema Corte. Porque Alexandre de Moraes foi ao Rio de Janeiro… Imagine um juiz do STF indo para o Rio para parar o governador de mandar os policiais para as favelas.”
Antes de mencionar Lula e Moraes, Eduardo Bolsonaro destacou que o poder dos cartéis na América Latina também se reflete na política e nas instituições brasileiras. Ele elogiou o governo Trump por apoiar as forças de segurança do Brasil após a megaoperação no Rio de Janeiro que deixou mais de cem criminosos mortos e resultou na morte de quatro agentes.
O parlamentar ainda reforçou os vínculos entre governos de esquerda e o narcotráfico. “Em uma das armas apreendidas havia o logotipo oficial da República Bolivariana da Venezuela. Isso mostra que a conexão entre os cartéis é também a mesma conexão entre presidentes”, denunciou.
As declarações de Eduardo ocorreram no mesmo período em que o governo Trump autorizou operações militares para interceptar embarcações suspeitas de narcotráfico no Caribe e no Pacífico, numa ofensiva contra o tráfico internacional de drogas.
“Golpe nas eleições de 2022”
Após o evento, Eduardo Bolsonaro voltou a criticar o STF e as eleições de 2022 em uma publicação na rede X (antigo Twitter).
“Foi curioso ver a perplexidade do ex-PGR, senador e governador John Ashcroft, após eu expor Moraes e o uso de dinheiro da USAID para criar as agências de checagem no Brasil e o golpe nas eleições de 2022”, escreveu o deputado.
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