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Lula "ignora" tragédia no Paraná e viaja para cúpula esvaziada na Colômbia

A ausência do presidente gerou forte indignação nas redes sociais. Prefeitos, parlamentares da oposição e moradores das cidades atingidas exigiram a presença de Lula no local da catástrofe e cobraram ações emergenciais diretas.

Lula "ignora" tragédia no Paraná e viaja para cúpula esvaziada na Colômbia
Lula "ignora" tragédia no Paraná e viaja para cúpula esvaziada na Colômbia (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a ser duramente criticado neste domingo (9) após decidir embarcar para a Colômbia, onde participa da cúpula Celac–União Europeia, sem antes visitar o interior do Paraná — região devastada por um tornado que deixou mortos, feridos e centenas de desabrigados na última semana. O fenômeno destruiu casas, escolas e parte da infraestrutura local, deixando moradores em situação desesperadora.

Antes de seguir viagem, Lula estava em Belém (PA), acompanhando os preparativos da COP30. Mesmo diante da tragédia no Sul do país, o petista preferiu manter sua agenda internacional e seguir para Bogotá. A ausência do presidente gerou forte indignação nas redes sociais. Prefeitos, parlamentares da oposição e moradores das cidades atingidas exigiram a presença de Lula no local da catástrofe e cobraram ações emergenciais diretas.


Cúpula esvaziada e sem prestígio

A viagem de Lula chamou ainda mais atenção por conta do esvaziamento do evento. A cúpula reuniu representantes dos 27 países da União Europeia e das 33 nações da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), mas contou com importantes ausências, entre elas:

Ursula Von der Leyen, presidente da Comissão Europeia;

Yamandú Orsi, presidente do Uruguai;

Claudia Sheinbaum, presidente do México;

Javier Milei, presidente da Argentina.

O próprio Lula admitiu o fiasco da reunião, afirmando: “Nossas cúpulas se tornaram um ritual vazio, do qual se ausentam os líderes regionais”.


Críticas à priorização ideológica

Analistas políticos afirmam que o principal motivo da viagem foi reforçar apoio ao regime de Nicolás Maduro, na Venezuela, em meio a pressões internacionais. O gesto é visto como mais uma demonstração do alinhamento ideológico de Lula com governos autoritários da esquerda latino-americana.

A postura do presidente provocou revolta entre parlamentares do Sul e Centro-Oeste, que apontaram descaso e falta de sensibilidade diante da dor das famílias atingidas pela tragédia. Para eles, Lula preferiu “palanque internacional e ideologia” a estender a mão aos brasileiros que perderam tudo.

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