SBT desafia a velha mídia e anuncia Celso Freitas como rosto do novo jornalismo independente

Com uma trajetória iniciada no rádio nos anos 70, Celso Freitas se tornou uma das figuras mais emblemáticas do telejornalismo nacional.

O veterano jornalista Celso Freitas, uma das vozes mais respeitadas e reconhecidas da televisão brasileira, foi confirmado nesta segunda-feira (10) como o mais novo nome do SBT News, o canal de notícias multiplataforma do Grupo Silvio Santos, que tem estreia marcada para 15 de dezembro. Com mais de cinco décadas de experiência, Freitas será um dos principais âncoras do novo projeto jornalístico da emissora — um movimento que reforça o compromisso do SBT com a credibilidade, o equilíbrio e a pluralidade de vozes, em um cenário onde boa parte da mídia tradicional perdeu a confiança do público.

Com uma trajetória iniciada no rádio nos anos 70, Celso Freitas se tornou uma das figuras mais emblemáticas do telejornalismo nacional. Passou por grandes emissoras, como a Globo — onde apresentou o Jornal Nacional e o Fantástico — e pela Record TV, onde esteve à frente do Domingo Espetacular e do Jornal da Record. Ao longo de sua carreira, cobriu acontecimentos marcantes da história recente, como a morte de Ayrton Senna, o tetracampeonato mundial da Seleção Brasileira em 1994, o furacão Katrina (2005) e o tsunami na Indonésia (2006).

O NOVO PROJETO DO SBT

Em comunicado oficial, o SBT destacou que o SBT News será exibido em diversas plataformas — TV por assinatura, YouTube e streaming gratuito (FAST) —, reforçando a proposta de ser um canal acessível, moderno e independente. O time de profissionais também impressiona: Leandro Magalhães e Raquel Landim (ambos ex-CNN), além de Sydney Rezende, Basília Rodrigues e Amanda Klein, integram o elenco do projeto.

A direção de redação ficará sob o comando da jornalista Camila Mattoso, enquanto a médica Ludhmila Hajjar, professora da USP, será uma das comentaristas fixas e deve comandar um programa próprio a partir de 2026.

A chegada de Celso Freitas ao SBT é vista como um reforço de peso na busca por um jornalismo mais equilibrado e confiável, em contraste com a crescente polarização e militância que tomaram conta de outras redações.