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Chavoso da USP Perde Perfil com 1 Milhão e Esquerda Se Desespera

A página, que contava com mais de 1 milhão de seguidores, foi removida sem aviso prévio.

Chavoso da USP Perde Perfil com 1 Milhão e Esquerda Se Desespera
Chavoso da USP Perde Perfil com 1 Milhão e Esquerda Se Desespera (Foto: Reprodução)

O sociólogo e militante de esquerda Thiago Torres, mais conhecido como Chavoso da USP, voltou ao centro das atenções após ter sua conta principal no Instagram removida no domingo (16). O perfil acumulava mais de 1 milhão de seguidores, e a queda inesperada gerou forte reação do influenciador — que rapidamente criou um novo perfil, @chavosodausp_reserva, onde reclamou da plataforma.

Segundo ele:

“Mais uma conta arquivo pelo Instagram, do nada, sem mais nem menos. É muito frustrante. Anos de trabalho pra chegar a 1 milhão de seguidores, pra tudo ser descartado assim por essa rede”, protestou.

Enquanto suas contas no X e no TikTok seguem no ar, a esquerda correu para defendê-lo. Deputadas do PSOL, como Sâmia Bomfim e Erika Hilton, acusaram a Meta de cercear liberdade de expressão. Sâmia declarou:

“Sem qualquer justificativa, a Meta derrubou o acesso da conta principal do Chavoso da USP, com mais de 1 milhão de seguidores. Um ataque direto à liberdade de expressão e ao trabalho de quem denuncia injustiças no Brasil”.

Já Hilton divulgou a nova conta do influenciador e o chamou de “incrível”, além de classificar a derrubada como um “absurdo”.

A direita, por sua vez, não perdeu a oportunidade de ironizar a reação indignada da esquerda — lembrando que esse mesmo campo político costuma defender cancelamentos seletivos quando os alvos são conservadores. Agora, dizem, estariam “sentindo na pele” o que tanto aplaudiram quando aconteceu com seus opositores.

Chavoso, que costuma atacar o capitalismo, discutir racismo e criticar a educação tradicional, já se envolveu em diversas polêmicas. Recentemente, em maio, foi condenado por atacar o ex-prefeito de Guarulhos, Guti (PSD-SP). E, no fim de 2024, viralizou com um vídeo criticando a representação da “classe média alta branca” no filme Ainda Estou Aqui, de Walter Salles — produção que meses depois acabou premiada no Oscar.

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