Dallagnol entra com ação contra Lula e Janja por uso de iate de luxo na COP 30
Conforme a ação, Lula e Janja teriam gasto R$ 5,3 mil por dia na hospedagem e, depois disso, o governo ainda colocou sob sigilo o valor total da estadia.
O ex-procurador e ex-deputado federal Deltan Dallagnol entrou, nesta terça-feira (19), com uma ação popular na Justiça Federal de Curitiba contra a União, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a primeira-dama Janja da Silva e as empresas responsáveis pelo aluguel do iate de luxo usado pelo casal durante a COP 30. O vereador catarinense André de Oliveira (Novo), de Itapema, também integra o processo.
Segundo os autores, o governo poderia ter recorrido a uma embarcação da própria Marinha, o que teria reduzido significativamente o custo para os cofres públicos. Conforme a ação, Lula e Janja teriam gasto R$ 5,3 mil por dia na hospedagem e, depois disso, o governo ainda colocou sob sigilo o valor total da estadia.
Dallagnol criticou a postura do petista e expôs a contradição: “Lula disse que iria dar ao mundo um exemplo da ‘simplicidade amazônica’, mas como sempre, deu foi um exemplo de hipocrisia: contratou um iate de luxo para ele e Janja e colocou os gastos sob sigilo, enquanto os brasileiros e estrangeiros tiveram que se virar com a falta de estrutura em Belém. A sociedade e a lei exigem que os gastos sejam divulgados”, declarou ao portal Poder 360.
A ação exige não apenas a publicidade integral dos contratos com as empresas envolvidas, mas também a suspensão imediata de qualquer pagamento relacionado ao aluguel do iate. Além disso, o documento pede que todos os valores usados na locação sejam devolvidos ao erário, devidamente corrigidos. Na petição, o ex-procurador reforça que busca “que o mau uso de dinheiro público seja ressarcido aos cofres públicos”.
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