Evacuação às pressas e clima de tensão marcam penúltimo dia da COP30
O incêndio ocorreu no penúltimo dia da COP30, justamente na chamada “blue zone”, área onde ficam os pavilhões de países, organizações internacionais e onde ocorrem as negociações formais.
Pelo menos 13 pessoas precisaram de atendimento médico por inalação de fumaça após o incêndio que atingiu, nesta quinta-feira (20), a 30ª Conferência da ONU sobre Mudança do Clima (COP30), realizada em Belém.
O governo brasileiro, responsável por sediar o evento, afirmou em comunicado que o estado das vítimas “está sendo monitorado”, mas não ofereceu detalhes — contraste com declarações anteriores do governador do Pará, Helder Barbalho, e do ministro do Turismo, Celso Sabino, que haviam garantido à imprensa que não havia feridos.
O incêndio ocorreu no penúltimo dia da COP30, justamente na chamada “blue zone”, área onde ficam os pavilhões de países, organizações internacionais e onde ocorrem as negociações formais.
Segundo testemunhas ouvidas pela Agência EFE, as chamas começaram no estande da Comunidade da África Oriental. Os bombeiros conseguiram conter o fogo em “aproximadamente seis minutos”, limitando os danos — mas não evitando o caos inicial.
Antes disso, dezenas de pessoas foram evacuadas às pressas, sob orientação da equipe de segurança, que isolou o local e exigiu a saída imediata de todos pelas rotas de emergência. O clima foi de tensão e correria.
Diante do incidente, o governo brasileiro e a UNFCCC decidiram suspender todas as atividades da COP30 até pelo menos as 20h (horário de Brasília), permitindo que os bombeiros realizassem uma “avaliação completa” do local.
A Presidência brasileira declarou:
– “Agradecemos a cooperação e a compreensão de todos os participantes, enquanto priorizamos a segurança de todos os envolvidos”.
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