‘Não estarei do lado do Lula’: Moro reafirma posição e mira 2026 contra o PT
Segundo Moro, “o problema do Brasil é resultante direta do Lula no Planalto”, e esse comando ideológico contamina tanto o cenário interno quanto o posicionamento internacional do país.
O senador Sérgio Moro concedeu uma entrevista na noite desta quinta-feira, dia 20, ao programa Arena Oeste, da Revista Oeste, e deixou claro que enxerga o Brasil em uma situação muito mais grave do que muitos imaginam. Para ele, a raiz da crise está no próprio Palácio do Planalto.
Segundo Moro, “o problema do Brasil é resultante direta do Lula no Planalto”, e esse comando ideológico contamina tanto o cenário interno quanto o posicionamento internacional do país. Ele lembrou que a atual gestão relativiza o crime, adota discursos que justificam criminosos e menospreza delitos que afetam a população diariamente.
Ao citar declarações do presidente, Moro destacou que “frases como o traficante é vítima do usuário refletem o pensamento do Lula”, e que isso explica por que o governo trata furto e roubo de celular como se fossem insignificantes. Além disso, o senador lembrou que Lula defende mensaleiros, tenta reescrever a história da Lava Jato e classifica condenações de corruptos como “golpe da direita”.
Moro também criticou a postura de Lula no cenário internacional, dizendo que o presidente prefere se alinhar a regimes autoritários. “Por exemplo, ele viajando lá para Moscou para aplaudir as tropas da Rússia que invadiram a Ucrânia”, afirmou. O senador contrastou essa postura com a sua própria: “Eu fui diferente, eu fui para Kiev… prestar solidariedade ao povo ucraniano”.
Durante essa viagem, Moro conversou com o presidente Volodymyr Zelensky e reforçou que “o Brasil não é isso aí não, que o Brasil não apoia a guerra e que entende que a guerra é injusta, é uma guerra de agressão”.
A crítica se estendeu às relações de Lula com governos problemáticos da região. Moro condenou o envio de avião da FAB para buscar a primeira-dama do Peru, investigada por corrupção, e a postura pró-Maduro, afirmando que tudo isso revela “um padrão moral que não nos representa. O Brasil não é isso aí”.
Para o senador, até a economia nacional sofre os impactos dessa visão ideológica. O governo trata responsabilidade fiscal como peça de ficção criada por adversários políticos. “Esse descontrole da economia é fruto dessa visão do PT, de visão do Lula”, reforçou.
Moro ainda fez questão de lembrar sua posição nas últimas eleições: apoiou Jair Bolsonaro em 2022 e continuará na mesma linha em 2026 para impedir a continuidade do projeto de poder petista. “Não estarei do lado do Lula”, afirmou.
Ao final, Moro ainda alertou que o Brasil não aguenta mais 4 anos de PT, reforçando a urgência de uma mudança.
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