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Lula indica aliado ao STF e pode garantir influência por 30 anos

A indicação, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será examinada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois submetida ao plenário do Senado. Se obtiver maioria, Messias assumirá a vaga deixada por Luís Roberto Barroso, aposentado recentemente.

Lula indica aliado ao STF e pode garantir influência por 30 anos
Lula indica aliado ao STF e pode garantir influência por 30 anos (Foto: Reprodução)

O Senado brasileiro está prestes a analisar mais uma movimentação estratégica do governo Lula no Supremo Tribunal Federal. Caso seja aprovado, o advogado-geral da União, Jorge Messias, poderá ocupar uma cadeira no STF por incríveis 30 anos. Aos 45 anos, ele só deixaria o cargo ao completar 75, como determina a regra da aposentadoria compulsória.


A indicação, feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, será examinada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e depois submetida ao plenário do Senado. Se obtiver maioria, Messias assumirá a vaga deixada por Luís Roberto Barroso, aposentado recentemente.

Messias é procurador da Fazenda Nacional e hoje comanda a Advocacia-Geral da União, órgão responsável por defender juridicamente o governo federal. Nos bastidores de Brasília, é apontado como um dos aliados jurídicos mais próximos de Lula — mais um nome do círculo do presidente que pode permanecer por décadas no Supremo.

Se confirmado, Messias terá poder para influenciar decisões sensíveis do tribunal ao longo de três décadas, consolidando ainda mais a presença do lulismo na mais alta Corte do país.

Veja quando cada ministro será obrigado a se aposentar:

– Luiz Fux: abril de 2028 (indicado por Dilma em 2011);

– Cármen Lúcia: abril de 2029 (indicada por Lula em 2006);

– Gilmar Mendes: dezembro de 2030 (indicado por FHC em 2002);

– Edson Fachin: fevereiro de 2033 (indicado por Dilma em 2015);

– Dias Toffoli: novembro de 2042 (indicado por Lula em 2009);

– Flávio Dino: abril de 2043 (indicado por Lula em 2023);

– Alexandre de Moraes: dezembro de 2043 (indicado por Temer em 2017);

– Nunes Marques: maio de 2047 (indicado por Bolsonaro em 2020);

– André Mendonça: dezembro de 2047 (indicado por Bolsonaro em 2021);

– Cristiano Zanin: novembro de 2050 (indicado por Lula em 2023).

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