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Nikolas detona Moraes após ministro dar 24h para Bolsonaro explicar uso de celular

A ordem de Moraes surgiu logo após o Jornal Nacional, da TV Globo, exibir imagens do encontro nos fundos da casa onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar.

Nikolas detona Moraes após ministro dar 24h para Bolsonaro explicar uso de celular
Nikolas detona Moraes após ministro dar 24h para Bolsonaro explicar uso de celular (Foto: Reprodução)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou a mirar contra aliados do conservadorismo. Ele determinou que, em até 24 horas, os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) expliquem por que o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) utilizou um celular durante uma visita ao ex-presidente.

A ordem de Moraes surgiu logo após o Jornal Nacional, da TV Globo, exibir imagens do encontro nos fundos da casa onde Bolsonaro cumpria prisão domiciliar. O detalhe usado para instaurar a nova pressão foi o registro do deputado manuseando um celular – item proibido conforme as condições impostas por Moraes para permitir as visitas.

Segundo a decisão, as visitas estavam autorizadas, mas deveriam seguir “rigorosamente todas as restrições definidas pela Justiça”, incluindo a proibição de aparelhos eletrônicos. Moraes sugeriu até que o suposto descumprimento possa ser interpretado como violação das regras, abrindo espaço para novas medidas. Além disso, ele determinou que a Procuradoria-Geral da República seja notificada para acompanhar o caso.


Na própria decisão, o ministro ordena: “Intimem-se os advogados regularmente constituídos de Jair Messias Bolsonaro para que, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, se manifestem acerca da entrada e utilização de celular na visita realizada por Nikolas Ferreira, apesar da expressa proibição judicial”.


Nikolas reage

O deputado Nikolas Ferreira rebateu as acusações no último domingo (23). Segundo ele, ninguém havia informado sobre qualquer restrição no uso de celulares durante a visita ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Nikolas afirma que não recebeu notificação do Supremo nem dos agentes responsáveis pela custódia. E deixou clara sua indignação: “Sem comunicação oficial, não existe como alegar descumprimento. Reitero que em momento algum tive qualquer intenção de descumprir decisão judicial. Vão precisar de uma narrativa mais forte. Tentem na próxima, patéticos”.

O parlamentar ainda denunciou um suposto vazamento da visita feito por drone, classificando o episódio como uma “violação grave de privacidade”. Para ele, o caso revela mais sobre os métodos usados pela imprensa do que sobre sua conduta: “O episódio revela mais sobre a conduta invasiva da emissora do que sobre quem foi filmado clandestinamente”, completou.

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