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Rejeição explode e Lula vê apoio desabar mais uma vez

A suposta “recuperação” do governo petista, defendida pela esquerda desde agosto, perde força e coloca Lula novamente em alerta.

Rejeição explode e Lula vê apoio desabar mais uma vez
Rejeição explode e Lula vê apoio desabar mais uma vez (Foto: Reprodução)

A nova pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (2) escancarou mais uma queda na imagem do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A desaprovação voltou a ultrapassar a aprovação, confirmando a crescente insatisfação popular: a rejeição disparou de “48,1% para 50,7%”, enquanto a avaliação positiva recuou de “51,2% para 48,6%”.

A suposta “recuperação” do governo petista, defendida pela esquerda desde agosto, perde força e coloca Lula novamente em alerta. Os números mostram que as avaliações “ótimo e bom caíram de 48% para 44,4%”, enquanto as opiniões de “ruim e péssimo subiram de 47,2% para 48,6%”. Para os pesquisadores, a virada ocorre em meio ao fracasso do governo em apresentar soluções reais para a segurança pública — especialmente depois da megaoperação no Rio de Janeiro.

Mesmo com a propaganda oficial, a pesquisa evidencia que Lula continua atrás do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) — líder de percepção positiva em 13 dos 18 temas avaliados, com destaque para responsabilidade fiscal, segurança e impostos. Em outras palavras, o brasileiro segue reconhecendo a eficiência e firmeza do governo Bolsonaro em áreas essenciais, algo que o atual governo não conseguiu alcançar.

O levantamento ainda mostra os principais pontos considerados acertos e erros. Entre os destaques positivos estão: o programa Farmácia Popular (86%) e a ampliação da faixa de isenção do IR para quem recebe menos de “R$ 5 mil” (81%).


Já as medidas mais repudiadas são justamente aquelas que pesam no bolso do cidadão: a taxação de compras internacionais, a famosa “taxa das blusinhas” (65%), e o aumento do IOF, citado por “58%” dos entrevistados como erro do governo.

A sondagem ouviu “5.510 pessoas entre 22 e 27 de novembro”, com recrutamento digital aleatório, e margem de erro de “um ponto porcentual”, em nível de confiança de “95%”.

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