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Maduro confirma que conversou por telefone com Trump

Segundo Maduro, “há uns dez dias, aproximadamente, ligaram da Casa Branca para o Palácio de Miraflores e eu tive uma conversa telefônica com o presidente Donald Trump”.

Maduro confirma que conversou por telefone com Trump
Maduro confirma que conversou por telefone com Trump (Foto: Reprodução)

Nesta quarta-feira (3), o ditador socialista Nicolás Maduro anunciou que teve uma conversa por telefone, descrita como “cordial”, com o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O contato acontece em meio ao avanço da presença militar americana no Caribe, movimento que pressiona ainda mais o regime chavista.

Segundo Maduro, “há uns dez dias, aproximadamente, ligaram da Casa Branca para o Palácio de Miraflores e eu tive uma conversa telefônica com o presidente Donald Trump”. A fala foi transmitida pela TV estatal VTV, onde o ditador afirmou que o diálogo ocorreu “em um tom de respeito”, demonstrando esperança de que isso seja um passo “rumo a um diálogo respeitoso” entre os dois países, que romperam relações diplomáticas em 2019.

Maduro insistiu que a relação entre Venezuela e EUA deve seguir pelo caminho “de respeito, de diplomacia e de diálogo”, dizendo confiar que “tudo sairá bem para a paz, a independência, a dignidade e o futuro da Venezuela”.

No domingo (30), Trump, durante conversa com jornalistas a bordo do Air Force One, confirmou que falou com Maduro, porém evitou detalhar o assunto. Reportagem do The New York Times, de sexta-feira (28), afirma que o telefonema teria acontecido na segunda quinzena de novembro para discutir uma possível reunião entre ambos nos EUA — algo que não avançou, mesmo com a participação do secretário de Estado, Marco Rubio, na chamada.

Maduro já vinha demonstrando interesse em se encontrar pessoalmente com Trump. A tensão entre Washington e Caracas, no entanto, só aumentou nos últimos dias. No sábado, o presidente americano alertou pilotos e companhias aéreas a tratarem o espaço aéreo venezuelano e regiões próximas como “fechado”, reforçando o isolamento do regime.

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