Flávio Bolsonaro inicia ofensiva por anistia dos presos de 8 de Janeiro e pede união da direita
O senador reforçou que a causa é urgente e legítima: “Espero não estar sendo radical por querer anistia para inocentes”, publicou no X, destacando que o prazo é curto. “Temos só duas semanas, vamos unir a direita.”
Um dia após confirmar que entrará na disputa pela Presidência da República em 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) já deixou claro qual será sua primeira bandeira política neste novo momento. Neste sábado (6), ele afirmou que pretende acelerar as articulações para aprovar a anistia dos brasileiros presos após os eventos de 8 de janeiro de 2023 — muitos considerados injustamente perseguidos pelo atual governo.
“Tomada a decisão ontem, hoje começo as negociações”, declarou Flávio, pedindo a união das forças de direita contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ele, “o primeiro gesto que eu peço a todas as lideranças políticas que se dizem anti-Lula é aprovar a anistia ainda este ano”.
O senador reforçou que a causa é urgente e legítima: “Espero não estar sendo radical por querer anistia para inocentes”, publicou no X, destacando que o prazo é curto. “Temos só duas semanas, vamos unir a direita.”
Caso aprovada, a anistia alcançaria o ex-presidente Jair Bolsonaro — pai de Flávio — que segue preso por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes, cumprindo pena na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A detenção ocorreu após o fim do processo relativo ao chamado “núcleo 1” da suposta tentativa de golpe, julgamento no qual Bolsonaro foi condenado a 27 anos.
Mais cedo, o PL já havia confirmado oficialmente a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro ao Planalto. O presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, afirmou que a indicação partiu do próprio ex-presidente. “Flávio me disse que o nosso capitão ratificou sua candidatura”, comentou Valdemar. “Bolsonaro falou, está falado.”
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