Eduardo Bolsonaro reage: ‘Hugo Motta se tornou boneca de Alexandre de Moraes’
O deputado ainda mirou críticas em Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do polêmico PL da Dosimetria, aprovado durante a madrugada de quarta-feira (10). De acordo com Eduardo, ambos não passam de “bonequinhas do Alexandre de Moraes”.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a confrontar o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), após receber a notificação oficial sobre o processo que pode resultar na perda de seu mandato por supostas faltas excessivas.
Residente nos Estados Unidos desde fevereiro — sob alegação de perseguição do STF — Eduardo afirmou que Motta “se tornou boneca de Alexandre de Moraes”, ministro do Supremo Tribunal Federal. O parlamentar ainda declarou que o chefe da Câmara “escolheu a desonra e ainda terá a guerra”.
No vídeo divulgado nesta quarta-feira (10), Eduardo reforçou que a contagem de faltas só chegou ao ponto crítico porque, segundo ele, “o senhor, Hugo Motta, não reconhece o estado de perseguição que eu sofro. Você prefere cerrar fileiras com Alexandre de Moraes, cedendo às ameaças dele”.
O deputado ainda mirou críticas em Paulinho da Força (Solidariedade-SP), relator do polêmico PL da Dosimetria, aprovado durante a madrugada de quarta-feira (10). De acordo com Eduardo, ambos não passam de “bonequinhas do Alexandre de Moraes”.

Ele ainda completou: “Vocês provavelmente ficam trocando WhatsApp com Alexandre de Moraes para saber o que ele pensa e só fazer aquilo que ele determina”.
Notificação e ameaça de cassação
A Câmara publicou na terça-feira (9) um edital notificando Eduardo e concedendo cinco dias úteis para que ele apresente sua defesa. Desde o fim de sua licença oficial, em 20 de julho, o parlamentar ultrapassou o limite permitido de ausências.
Hugo Motta declarou à imprensa que o caso será avaliado pela Mesa Diretora até a próxima semana e enfatizou que “é impossível o exercício do mandato parlamentar fora do território nacional”.
Mesmo atuando à distância, Eduardo permanece nos EUA — agora governados pelo presidente Donald Trump, que retomou a Casa Branca — dizendo-se alvo de perseguição do STF e engajado politicamente na defesa de sanções contra autoridades brasileiras, além de reforçar o pedido de anistia ao seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
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