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Sóstenes diz que Lei Magnitsky abriu ‘janela histórica’ e expôs abusos no Brasil

Segundo Sóstenes, esta é a primeira vez que “o mundo reage de forma concreta aos abusos de quem hoje concentra poder além dos limites constitucionais”. Ele destacou ainda que a decisão não configura ingerência internacional, mas “consequência” inevitável quando, nas palavras dele, as instituições brasileiras deixam de conter excessos cometidos por autoridades que deveriam prestar contas ao povo.

Sóstenes diz que Lei Magnitsky abriu ‘janela histórica’ e expôs abusos no Brasil
Sóstenes diz que Lei Magnitsky abriu ‘janela histórica’ e expôs abusos no Brasil (Foto: Reprodução)

O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, afirmou nesta sexta-feira (12) que a aplicação da Lei Magnitsky pelo atual presidente dos EUA, Donald Trump, “abriu uma janela histórica para o Brasil”. A declaração foi publicada no X logo após a confirmação de que o ministro Alexandre de Moraes foi retirado da lista de sancionados do Tesouro americano.

Segundo Sóstenes, esta é a primeira vez que “o mundo reage de forma concreta aos abusos de quem hoje concentra poder além dos limites constitucionais”. Ele destacou ainda que a decisão não configura ingerência internacional, mas “consequência” inevitável quando, nas palavras dele, as instituições brasileiras deixam de conter excessos cometidos por autoridades que deveriam prestar contas ao povo.

O deputado reforçou que cabe aos brasileiros “restaurar o equilíbrio entre os Poderes” e enfrentar o que classificou como decisões unilaterais que corroem a democracia. Ele acrescentou: “Não se trata de vingança, nem de nomes. Trata-se de Constituição, limites institucionais e Estado de Direito”.

Sóstenes alertou ainda que o país não pode “normalizar o autoritarismo togado”. Para encerrar sua postagem, citou o versículo bíblico: “Ai dos que decretam leis injustas e dos escrivães que prescrevem opressão.” (Isaías 10:1).

A manifestação ocorre após o governo americano remover Moraes da lista da Lei Global Magnitsky, em decisão registrada pelo Ofac, braço do Departamento do Tesouro dos EUA. Com isso, ficam suspensas as restrições financeiras e territoriais impostas ao ministro durante quase cinco meses.

As sanções impediam Moraes de operar em dólar, manter bens em solo americano, realizar transações com empresas dos EUA e até mesmo de entrar no país. A revogação também retirou a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro, e o Lex Instituto de Estudos Jurídicos LTDA, ligado à família, do escopo das punições.

A Lei Magnitsky, aplicada pelo atual presidente dos EUA, Donald Trump, permite que Washington puna autoridades estrangeiras envolvidas em corrupção ou violações de direitos humanos. A retirada de um nome da lista, segundo o Tesouro, indica que as condições que levaram à sanção deixaram de existir ou não se sustentaram após nova análise.


Até o momento, o governo americano não divulgou os motivos específicos para a exclusão de Moraes.

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