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Retirada da Magnitsky por Trump é “gesto gigantesco”, diz Flávio Bolsonaro

A manifestação foi feita por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais do parlamentar.

Retirada da Magnitsky por Trump é “gesto gigantesco”, diz Flávio Bolsonaro
Retirada da Magnitsky por Trump é “gesto gigantesco”, diz Flávio Bolsonaro (Foto: Reprodução)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), pré-candidato à Presidência da República, afirmou nesta sexta-feira (12) que a decisão do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atual presidente dos EUA, de retirar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, da Lista Magnitsky representa um sinal claro de apoio à anistia no Brasil.


A manifestação foi feita por meio de um vídeo divulgado nas redes sociais do parlamentar.

“É muito simples a leitura que eu faço com relação à retirada da Magnitsky sobre o Alexandre de Moraes: foi o governo Trump fazendo um gesto gigantesco pela anistia no Brasil. Ele fala de um passo inicial que está sendo dado”, disse o senador.

Flávio Bolsonaro também destacou que o Projeto de Lei da Dosimetria, aprovado pela Câmara dos Deputados na última quinta-feira (11), que reduz as penas impostas aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, não trata de anistia, mas apenas de ajustes nas punições.

Segundo o senador, a tramitação da proposta no Senado abre espaço para correções e avanços.

“Lembrando que o projeto da dosimetria, que não é anistia, está para ser votado no Senado Federal agora, na próxima terça-feira e é a oportunidade que nós temos de melhorar esse projeto, aprovar uma anistia”, declarou.

O parlamentar também relacionou a decisão do governo americano a possíveis impactos positivos na área econômica e comercial.

“Não há nenhuma dúvida de que o passo seguinte do governo americano será retirar 100% das sobretaxas dos nossos produtos brasileiros que são exportados para lá”, afirmou. Ele disse ter recebido a notícia “com muita felicidade”.


Flávio Bolsonaro ainda fez um apelo por maturidade política e responsabilidade institucional no debate nacional.

“Esperamos que não existam vaidades, esperamos que exista responsabilidade, para que possamos resolver os nossos próprios problemas aqui no Brasil e começar finalmente a retomar alguma normalidade institucional e democrática em nosso país.”

O posicionamento do senador contrasta com o tom adotado por outros parlamentares ligados ao bolsonarismo, que reagiram de forma negativa à retirada das sanções impostas a Alexandre de Moraes.

A decisão foi divulgada pela Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac) e também se estendeu à esposa do ministro, Viviane Barci de Moraes, além de uma empresa vinculada ao casal, encerrando todas as restrições financeiras e de circulação que estavam em vigor desde julho.

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