Moraes celebra fim de sanções dos EUA e chama decisão de “vitória da verdade”
As sanções haviam sido impostas com base na Lei Magnitsky, instrumento utilizado pelos Estados Unidos para congelar bens e restringir operações financeiras de estrangeiros acusados de violações. Mais cedo, a Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac) informou oficialmente o encerramento das medidas.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou nesta sexta-feira (12) que a decisão do governo dos Estados Unidos de revogar as sanções que o atingiam, bem como sua esposa Viviane Barci de Moraes e uma empresa da família, representa, segundo ele, uma “vitória da verdade”.
A fala ocorreu durante o evento de lançamento do canal SBT News, realizado em São Paulo.
As sanções haviam sido impostas com base na Lei Magnitsky, instrumento utilizado pelos Estados Unidos para congelar bens e restringir operações financeiras de estrangeiros acusados de violações. Mais cedo, a Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac) informou oficialmente o encerramento das medidas.
“A verdade prevaleceu”, diz ministro
Durante o evento, Moraes agradeceu ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que acompanhava a cerimônia, atribuindo à atuação da diplomacia brasileira um papel central na reversão das sanções. De acordo com o ministro, a resposta do governo foi decisiva para derrubar as punições anunciadas durante a gestão do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Eu tinha certeza de que, quando os fatos chegassem às autoridades americanas, a verdade prevaleceria. E prevaleceu”, afirmou.
Moraes classificou o recuo dos EUA como uma “vitória tripla”, envolvendo o Judiciário, a soberania nacional e a democracia. Ele também declarou que o Judiciário brasileiro “não se vergou a ameaças ou intimidações” e que o país encerra o ano demonstrando “força institucional e compromisso democrático”.
Sanções articuladas por Eduardo Bolsonaro
A inclusão de Alexandre de Moraes na lista de sancionados ocorreu em julho, após articulações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) junto ao governo do atual presidente dos EUA, Donald Trump. O parlamentar defendia retaliações às decisões do ministro em processos relacionados ao seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Viviane Barci de Moraes passou a integrar a lista da Lei Magnitsky dois meses depoi
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