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Após decisão dos EUA, Eduardo Bolsonaro diz que “nada está acabado”

Enquanto eu e o Paulo Figueiredo trabalhamos, sem recursos, para dar um mínimo de liberdade, inclusive a ela, a pessoa está pensando que fazemos isso visando capital político, e olhe que o Paulo nem político é! Ela nos mede com sua própria régua moral e, ao que parece, arranja adeptos na direita que faz igualzinho: só bota a cara se for para benefício próprio, caso contrário fica sendo “problema dos outros” – escreveu.

Após decisão dos EUA, Eduardo Bolsonaro diz que “nada está acabado”
Após decisão dos EUA, Eduardo Bolsonaro diz que “nada está acabado” (Foto: Reprodução)

Neste sábado (13), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a se posicionar publicamente sobre a decisão do governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, atual presidente dos EUA, de retirar as sanções aplicadas por meio da Lei Magnitsky contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Em publicação feita na rede social X, o parlamentar esclareceu o sentido de sua manifestação anterior ao mencionar a “sociedade brasileira”. Segundo ele, a crítica não foi direcionada ao povo em geral, mas sim a indivíduos que o acusam de atuar no exterior para gerar ganhos políticos pessoais.

– Enquanto eu e o Paulo Figueiredo trabalhamos, sem recursos, para dar um mínimo de liberdade, inclusive a ela, a pessoa está pensando que fazemos isso visando capital político, e olhe que o Paulo nem político é! Ela nos mede com sua própria régua moral e, ao que parece, arranja adeptos na direita que faz igualzinho: só bota a cara se for para benefício próprio, caso contrário fica sendo “problema dos outros” – escreveu.


Na sequência, Eduardo Bolsonaro reforçou que suas declarações foram distorcidas por oportunistas, interessados em criar narrativas para atacá-lo politicamente.

– Por isso em minha nota critiquei os jogadores que estão em campo ao citar “sociedade brasileira” e os canalhas de plantão, com interesses políticos pessoais, correram para dizer que eu estava criticando todos os brasileiros, na tentativa de jogá-los contra mim. Qualquer um honesto intelectualmente percebeu que a crítica era para pessoas mesquinhas, que não conseguem olhar para além do próprio umbigo. Mas se a carapuça serviu, paciência… – adicionou.

Ao encerrar sua manifestação, o deputado demonstrou confiança, deixou claro que não considera o episódio encerrado e reafirmou seu compromisso com princípios que considera justos.

– No mais, só digo que nada está acabado, haverá mais capítulos desta história e minha maior preocupação é estar do lado certo, ombreado de homens que sabem o que é e fazem o justo. Que Deus nos ilumine abençoe, pois é assim que NÓS VENCEREMOS! – finalizou.


Conforme destacou o Pleno.News, Eduardo Bolsonaro se pronunciou logo após o anúncio oficial do governo dos Estados Unidos, liderado por Donald Trump, atual presidente dos EUA, que retirou o nome de Alexandre de Moraes e de sua esposa, Viviane Barci, da lista de sancionados pela Lei Magnitsky, na sexta-feira (23).

Em texto divulgado nas redes sociais, o parlamentar afirmou ter recebido a decisão com pesar, mas fez questão de expressar gratidão ao presidente norte-americano.

O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliou que a sanção não foi mantida por falta de união política no Brasil, apontando ausência de apoio interno às ações realizadas no exterior.


– Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais. A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual – avaliou.

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