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Silvinei Vasques é transferido para Brasília após ser detido no Paraguai

Na madrugada de sexta-feira, Vasques foi detido no Paraguai durante uma tentativa de fuga. Segundo as investigações, ele pretendia chegar a El Salvador, com conexão pelo Panamá, mas foi interceptado por autoridades paraguaias por uso de documentos falsos. Antes disso, rompeu a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina e deixou o Brasil sem autorização judicial.

Silvinei Vasques é transferido para Brasília após ser detido no Paraguai
Silvinei Vasques é transferido para Brasília após ser detido no Paraguai (Foto: Reprodução)

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi transferido neste sábado (27) para a sede da Polícia Federal em Brasília. Ele deixou a PF de Foz do Iguaçu às 9h20 e decolou às 10h em aeronave da corporação, após passar a noite de sexta-feira (26) sob custódia.


Na madrugada de sexta-feira, Vasques foi detido no Paraguai durante uma tentativa de fuga. Segundo as investigações, ele pretendia chegar a El Salvador, com conexão pelo Panamá, mas foi interceptado por autoridades paraguaias por uso de documentos falsos. Antes disso, rompeu a tornozeleira eletrônica em Santa Catarina e deixou o Brasil sem autorização judicial.

O ex-diretor-geral foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal no último dia 16 a 24 anos e seis meses de prisão. Entre as acusações, consta que ele teria comandado blitzes ilegais durante as eleições de 2022, com o objetivo de dificultar o deslocamento de eleitores no Nordeste, região onde o voto no então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) era majoritário.

Silvinei Vasques estava sob monitoramento eletrônico desde agosto de 2024, quando deixou a prisão preventiva. A condenação definitiva foi proferida neste mês pelo STF.

Após a fuga e a prisão de Vasques, o ministro Alexandre de Moraes determinou prisão domiciliar para outros dez condenados por tentativa de golpe de Estado. Além da restrição de liberdade, foram impostas medidas cautelares severas, como proibição de uso de redes sociais, vedação de contato com outros investigados, entrega de passaportes, suspensão de registros de porte de arma de fogo e restrição de visitas.

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