Itaú descumpre ordem de Moraes e mantém bloqueio de contas de Rodrigo Constantino

O bloqueio das contas de Constantino ocorreu no contexto dos inquéritos que investigam supostos atos antidemocráticos no Brasil.

Segundo informações divulgadas, a decisão de Moraes foi expedida há alguns dias, exigindo que o Itaú restabelecesse imediatamente o acesso de Constantino aos seus recursos financeiros. No entanto, até o momento, o banco não efetuou o desbloqueio, desafiando uma ordem direta da Suprema Corte.

O bloqueio das contas de Constantino ocorreu no contexto dos inquéritos que investigam supostos atos antidemocráticos no Brasil. Diversos perfis conservadores e opositores ao governo Lula foram alvos de bloqueios, censura nas redes sociais e restrições financeiras nos últimos anos, o que gerou fortes críticas sobre a falta de garantias constitucionais, como a liberdade de expressão e o direito de propriedade.

A resistência do Itaú em seguir a determinação do STF levanta questões delicadas. De um lado, expõe o crescente embate entre a autoridade do Judiciário e o poder privado dos grandes bancos. De outro, indica a possibilidade de que instituições financeiras estejam adotando posicionamentos políticos próprios, o que comprometeria a neutralidade esperada no setor.

Rodrigo Constantino, conhecido por sua defesa do liberalismo e de pautas conservadoras, denunciou publicamente o descumprimento da ordem judicial e afirmou que está tomando todas as providências legais cabíveis para reaver seu direito de acesso aos seus bens.

Enquanto isso, o silêncio do Itaú e a falta de uma posição oficial sobre o caso aumentam a pressão sobre a instituição, que poderá enfrentar medidas severas, incluindo multas e sanções judiciais.

O episódio também reacende o debate sobre a necessidade de maior fiscalização e responsabilização dos bancos, especialmente em um cenário onde decisões judiciais são ignoradas, colocando em risco a estabilidade do Estado de Direito no Brasil.

Atualizações sobre o caso devem ocorrer nos próximos dias, e a expectativa é de que tanto o STF quanto o Banco Central se pronunciem sobre a conduta do Itaú.