cover
Tocando Agora:

Vereador chama a polícia após procurador da Câmara de Goiânia sacar arma contra assessor

O caso será encaminhado à Central de Flagrantes para investigação.

Vereador chama a polícia após procurador da Câmara de Goiânia sacar arma contra assessor
Vereador chama a polícia após procurador da Câmara de Goiânia sacar arma contra assessor (Foto: Reprodução)

Uma possível disputa por uma vaga de estacionamento causou um tumulto na manhã desta segunda-feira (5) na Câmara Municipal de Goiânia. O vereador Sargento Novandir (MDB) acionou a Polícia Militar após o procurador-geral da Casa, Kowalski Ribeiro, supostamente ter apontado uma arma contra o chefe de gabinete do parlamentar.


De acordo com o relato de Novandir ao portal Mais Goiás, o assessor havia estacionado por alguns instantes em uma vaga reservada ao procurador-geral. Irritado com a situação, Kowalski teria iniciado uma discussão com o servidor, que culminou, segundo a acusação, com ele sacando uma arma de fogo e a direcionando ao funcionário. O incidente acionou a equipe de segurança da Câmara e motivou a chegada da PM ao local.


O procurador-geral, que também é advogado, solicitou o acompanhamento de representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Goiás (OAB-GO) durante o registro da ocorrência, a fim de assegurar o cumprimento de suas prerrogativas. O caso será encaminhado à Central de Flagrantes para investigação. A Câmara Municipal de Goiânia informou que está colaborando com as investigações e prestando apoio às autoridades responsáveis para que os fatos sejam completamente esclarecidos. Procurado para comentar o ocorrido, o procurador-geral Kowalski Ribeiro não respondeu aos questionamentos feitos pelo portal.


É importante destacar que, desde maio de 2022, está em vigor uma lei que proíbe o porte e a posse de armas de fogo dentro das dependências do Legislativo goianiense. A norma estabelece sanções para servidores que descumprirem a regra, incluindo a possibilidade de abertura de processo administrativo ou ético-disciplinar, advertência formal, suspensão sem vencimentos por até 30 dias e até demissão do cargo.


No caso de descumprimento por parte de vereadores, a legislação prevê a penalidade mais severa: a perda do mandato.

Comentários (0)