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Inflação dispara e carne vira luxo: promessa de picanha ainda está longe

Mesmo diante desse cenário, o governo Lula (PT) mantém a promessa de que o “povo vai voltar a comer picanha”.

Inflação dispara e carne vira luxo: promessa de picanha ainda está longe
Inflação dispara e carne vira luxo: promessa de picanha ainda está longe (Foto: Reprodução)

Prometida durante a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a picanha registrou aumento de 15,6% no preço nos últimos 12 meses, pressionada pela inflação. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).


Conforme divulgado nesta sexta-feira (9), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,43% em abril, acumulando alta de 5,53% em 12 meses. Outras proteínas, como patinho e acém, apresentaram elevações ainda mais expressivas no período, com reajustes de 24% e 25%, respectivamente. Nem mesmo alternativas como ovos e carne de frango escaparam dos aumentos, registrando acréscimos de 16,7% e 9,2%.


Mesmo diante desse cenário, o governo Lula (PT) mantém a promessa de que o “povo vai voltar a comer picanha”. Em fevereiro, o presidente declarou que os preços “começaram a cair” e assegurou que a população “pode estar certa de que vai voltar a comer a sua picanha, costela ou outro pedaço de carne que deseja”.


Na ocasião, em entrevista à Rádio Tupi FM, Lula atribuiu a alta nos preços dos alimentos, no último ano, a fatores climáticos.


Com a inflação sendo um dos principais desafios para sua imagem, o governo estuda medidas para conter os aumentos. A principal expectativa está na supersafra prevista para este ano e na valorização do real frente ao dólar, fatores que podem contribuir para a queda nos preços.

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