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Enfim, General Mourão resolve erguer a voz contra ministro do STF

O posicionamento veemente de Mourão chega após uma série de críticas dirigidas a ele, especialmente por setores da direita

Enfim, General Mourão resolve erguer a voz contra ministro do STF
Enfim, General Mourão resolve erguer a voz contra ministro do STF (Foto: Reprodução)

O senador General Hamilton Mourão, conhecido por sua postura comedida, finalmente rompeu o silêncio em suas redes sociais e fez duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. A fala contundente de Mourão veio à tona após declarações recentes de Barroso, nas quais ele admitiu ter recorrido a apoio internacional durante o período em que presidia o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o próprio ministro, os Estados Unidos teriam desempenhado um papel “decisivo” para evitar o que chamou de tentativa de golpe no Brasil.


Declaração polêmica de Barroso acende alerta

Durante uma participação pública, Barroso afirmou que, enquanto presidia o TSE, manteve contato com autoridades norte-americanas para garantir a estabilidade democrática no país. Segundo ele, o governo dos Estados Unidos ajudou a neutralizar movimentos que teriam como objetivo desestabilizar o processo eleitoral brasileiro.

Essa afirmação causou reações imediatas entre políticos, analistas e membros das Forças Armadas. Para Mourão, a fala representa mais do que uma colaboração internacional: é uma confissão clara de interferência estrangeira em assuntos internos, o que, em seu ponto de vista, fere a soberania nacional e configura traição à pátria.


“Confissão de traição”, dispara Mourão

Em publicação nas redes sociais, Mourão não economizou nas palavras. O senador escreveu:

“A confissão do Ministro Barroso sobre seus contatos com o governo Biden, um verdadeiro caso de traição à Pátria, demonstra claramente que o establishment fez de tudo, como diria uma certa PR, para impedir a vitória do Presidente Bolsonaro. Agora querem encarcerá-lo junto com alguns militares, tudo para manter a narrativa fake de que salvaram a democracia.”

A menção a uma “certa PR” — possivelmente uma referência à ex-presidente Dilma Rousseff e seu modo peculiar de expressão — foi usada para ilustrar que, na visão de Mourão, houve um esforço coordenado de setores da elite política e institucional para barrar o avanço de Jair Bolsonaro nas urnas e manter o sistema sob controle.

Silêncio rompido após críticas

O posicionamento veemente de Mourão chega após uma série de críticas dirigidas a ele, especialmente por setores da direita. Muitos o acusavam de manter um comportamento apático e de não reagir aos avanços do STF sobre temas sensíveis, como liberdade de expressão, atuação parlamentar e até mesmo investigações envolvendo militares.

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