Mourão diz ao STF que Bolsonaro não cogitou medidas para golpe de Estado
O parlamentar e general da reserva do Exército foi ouvido pela Primeira Turma da corte nesta sexta-feira, 23, como uma das testemunhas de defesa do ex-presidente e dos generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira no processo em que eles são réus por uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder após a derrota nas urnas.

O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou, em depoimento ao STF (Supremo Tribunal Federal), que Jair Bolsonaro (PL) não mencionou “em nenhum momento” medidas que indicassem um golpe de Estado depois de perder a eleição de 2022 para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Em todas essas oportunidades, em nenhum momento, ele mencionou qualquer medida que representasse uma ruptura. As conversas foram voltadas para a transição para que o novo governo assumisse no dia 1º de janeiro [de 2023]”, disse Mourão, que era vice-presidente no mandato de Bolsonaro. O parlamentar e general da reserva do Exército foi ouvido pela Primeira Turma da corte nesta sexta-feira, 23, como uma das testemunhas de defesa do ex-presidente e dos generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira no processo em que eles são réus por uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder após a derrota nas urnas.
Além dos quatro, outras 27 pessoas estão sendo processadas por envolvimento na suposta trama e podem pegar até 43 anos de cadeia em caso de condenação. Mourão não está entre os acusados e, ao STF, negou ter participado de qualquer reunião de teor golpista.
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