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Moraes dobrou a aposta, aponta Waack

A declaração foi feita durante uma análise transmitida em vídeo,

Moraes dobrou a aposta, aponta Waack
Moraes dobrou a aposta, aponta Waack (Foto: Reprodução)

O jornalista William Waack fez duras observações em recente comentário ao analisar o mais novo movimento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Segundo Waack, Moraes “dobrou a aposta” ao decidir abrir um novo inquérito envolvendo o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, em meio a uma escalada de tensões entre os Poderes da República.


O jornalista classificou o gesto como uma aposta arriscada em um cenário onde, segundo ele, o Judiciário e o Executivo atuam em sintonia, como “um par na mesma coreografia”. A declaração foi feita durante uma análise transmitida em vídeo, que rapidamente repercutiu nas redes sociais e nos bastidores de Brasília.

De acordo com informações divulgadas, o inquérito em questão teria como base supostas declarações de Eduardo Bolsonaro em viagens ao exterior, nas quais o parlamentar teria feito críticas contundentes ao sistema eleitoral brasileiro e à atuação de ministros do STF. A iniciativa de Moraes acende ainda mais o alerta sobre os limites entre liberdade de expressão e responsabilização por falas públicas — principalmente quando se trata de representantes eleitos pelo voto popular.


William Waack, ao comentar o episódio, destacou que “apelar a governos estrangeiros sempre fez parte do jogo político” e não deve ser encarado, automaticamente, como um crime. O jornalista relembrou que tanto a esquerda quanto a direita, ao longo da história, buscaram apoio e visibilidade internacional para suas causas. “É da natureza do embate político”, resumiu.

Ainda segundo Waack, o Brasil vive hoje uma “crise eminentemente política que tenta ser resolvida por caminhos jurídicos”. Ele observa que tanto o Governo Federal quanto o STF parecem atuar em conjunto para conter narrativas e movimentos que coloquem em xeque a autoridade das instituições. No entanto, esse caminho, embora aparentemente institucional, estaria sendo conduzido de forma perigosa, à margem do debate público transparente e do devido processo legal.

Ainda segundo Waack, o Brasil vive hoje uma “crise eminentemente política que tenta ser resolvida por caminhos jurídicos”. Ele observa que tanto o Governo Federal quanto o STF parecem atuar em conjunto para conter narrativas e movimentos que coloquem em xeque a autoridade das instituições. No entanto, esse caminho, embora aparentemente institucional, estaria sendo conduzido de forma perigosa, à margem do debate público transparente e do devido processo legal.



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