Alckmin minimiza operação contra Bolsonaro e tenta blindar Lula em negociações com os EUA
Alckmin fala em "união nacional" para enfrentar pressão dos EUA, mas ecoa discurso de Lula
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A retaliação direta veio após novas ações de Moraes contra o ex-presidente Bolsonaro, que foi obrigado a usar tornozeleira eletrônica, além de sofrer buscas em sua casa e na sede do Partido Liberal (PL), em Brasília.
Ainda de acordo com o jornal, Trump teria considerado a decisão de Alexandre de Moraes contra Bolsonaro, anunciada nesta sexta-feira (18), como “uma declaração de guerra” — não apenas contra o ex-presidente brasileiro, mas contra os próprios Estados Unidos.
A crítica do parlamentar vem após Moraes determinar uma série de restrições absurdas contra Bolsonaro, tratando o ex-presidente como um criminoso perigoso. Dentre as medidas, está o uso obrigatório de tornozeleira eletrônica e o recolhimento domiciliar forçado das 19h às 6h durante os dias úteis – e em tempo integral aos fins de semana, feriados e dias de folga.
Consultados a respeito da decisão, os advogados Emanuel Pessoa e Victoriana Gonzaga, especializados em direito internacional, afirmaram que a concessão ou revogação dos vistos é uma prerrogativa do Poder Executivo de cada nação.
Essas postagens foram incluídas nos relatórios da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR), usados como justificativa para a operação deflagrada nesta sexta-feira (18). Essa ação resultou em duras medidas cautelares contra Bolsonaro, em mais um capítulo da perseguição que vem sofrendo.
Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, em 6 de novembro de 2024, ministros do STF teriam feito um "bolão" entre si, especulando quem seria o primeiro a perder o visto sob um governo Trump.
O chamado acontece justamente no mesmo dia em que Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal, impôs mais uma série de medidas restritivas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), aumentando a pressão e a perseguição política que se arrasta há meses.
A medida foi anunciada pelo secretário de Estado do governo Trump, Marco Rubio, que afirmou que os vistos de Alexandre de Moraes, seus aliados no STF e seus familiares foram cancelados com efeito imediato. Segundo Rubio, trata-se de uma resposta às ações do tribunal que estariam violando direitos fundamentais.
A informação foi anunciada nesta sexta-feira (18) pelo secretário de Estado Marco Rubio, aliado do presidente Donald Trump, que afirmou que o governo americano “vai responsabilizar estrangeiros responsáveis pela censura à expressão protegida nos Estados Unidos”.