Entre os sinais de rompimento, Romário deixou de seguir Bolsonaro no Instagram e até apagou fotos em que aparecia ao lado do líder conservador — incluindo registros das eleições de 2022, quando foi eleito senador pelo Rio de Janeiro justamente com o apoio de Bolsonaro.
A Defensoria Pública da União (DPU), responsável pela defesa, pede absolvição total. Para o órgão, o recuo da PGR revela que houve “açodamento em se ofertar denúncia antes que qualquer exame fosse realizado” e que a pressa resultou em acusações frágeis e generalizadas.
O jornalista Diogo Forjaz, do canal Fator Político BR, afirmou que a divulgação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro teria funcionado como uma “cortina de fumaça” para desviar a atenção da população de fatos revelados recentemente, como novas informações atribuídas ao chamado “Twitter Files 2” e manifestações que repercutiram em todo o país.
Hugo Motta afirmou que as imagens do ato estão sendo analisadas e que cabe ao presidente da Casa recorrer aos mecanismos previstos no regimento interno, como a suspensão temporária do mandato.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo chamou o cacique do PP de “raposa velha” e “camaleão que muda de lado”.
A defesa lembra que o ex-presidente nunca foi proibido de dar entrevistas e que “não detém controle sobre terceiros que possam repercutir o conteúdo decorrente sem a sua participação direta ou indireta”.
Segundo o Departamento de Justiça dos EUA, o presidente venezuelano é acusado de envolvimento em conspiração com o narcoterrorismo, tráfico de drogas, importação de cocaína e uso de armas em apoio a crimes relacionados ao tráfico.
A proposta, apresentada pelo vereador Alfredo Costa (PT), foi uma reação à decisão do governo americano de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os EUA. Segundo o parlamentar petista, a medida afetaria especialmente o cacau e o açaí produzidos no Pará.
Malu Gaspar também questionou a imposição do uso de tornozeleira eletrônica ao líder conservador, lembrando que “o inquérito todo é baseado nas ameaças que Eduardo tem feito contra o Brasil e o Supremo” e que apenas Jair Bolsonaro foi impedido de usar as redes sociais.
Ex-ministro e aliado de longa data de Bolsonaro, Tarcísio permaneceu cerca de uma hora no local, chegando e saindo sob forte esquema de segurança, sem dar declarações à imprensa. Na chegada, levou um presente ao ex-presidente.