O ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Eduardo Tagliaferro, denunciou a existência de um grupo paralelo que repassava informações diretamente ao gabinete do ministro Alexandre de Moraes, contornando os canais institucionais da Corte.
A declaração ocorre após o depoimento dele nesta terça-feira (2), em audiência da Comissão de Segurança Pública do Senado.
A expectativa de aliados de Cid, que fez a colaboração premiada, é que o pedido de desligamento do Exército tenha impacto positivo nos ministros da Primeira Turma. O ex-ajudante de ordens tenta manter os benefícios do acordo: o perdão judicial ou pena mínima de dois anos.
Segundo informações divulgadas pela CNN, a passageira Maria Shirlei Piontkievicz, enfermeira e servidora do governo do Paraná, entrou no avião gritando que a aeronave estaria contaminada e declarou que não respeitava “aquele tipo de pessoa”.
Parlamentares do União Brasil, contudo, argumentam que, de fato, apenas Celso Sabino foi indicação direta do partido, enquanto os demais nomes teriam sido fruto da articulação pessoal do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
A ministra interrompeu a fala da defesa alegando que havia risco de confundir a questão do voto impresso com a auditabilidade do processo eleitoral.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) disse que o processo estaria contaminado.
Bolsonaro se recusou a fazer outros comentários. Jair Renan saiu na calçada, em frente à casa, mas não conversou com a reportagem.
No início da sessão, o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, disse que uma organização criminosa tentou “coagir” e “submeter o STF” ao governo de Donald Trump.
Segundo o U.S. News & World Report, espera-se que o republicano fale sobre imposição de tarifas sobre medicamentos importados e a escalada nas tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela.